2a Lugar no Concurso "20 Minutos de Inspiração"

Qual a fronteira entre a competição e a dignidade?

Quando competimos temos oportunidade de nos aprimorar e conquistar vitórias pessoais. Desta forma a competição é contra nossos próprios limites. Competimos contra nosso próprio ego. Nossa dignidade e auto-estima devem ser fortalecidas e testadas pela competição que primeiro nos desafia. Somos desafiados a superar barreiras sem perder a dignidade. Sem dignidade não há propósito em competir. Os valores, os prêmios e os motivos quando dignos nos fazem lutar contra os limites e não contra as pessoas.

“...E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas...” disse o Apóstolo Paulo na epístola aos Coríntios, capítulo 9, verso 25.

Entretanto, ao competirmos estamos geralmente interagindo com pessoas ao nosso redor. Pessoas que, como nós, também ambicionam lugares e posições. O alarme que nos alerta do limites é uma noção clara dos que nos cercam. Temos quer ter a clareza de que são pessoas e não apenas rivais. Este alarme soa claramente quando a competição viola a dignidade humana, a dignidade do outro. Rivais e competidores podem ser vistos como pessoas que nos valorizam ao competir conosco ou obstáculos a serem pisados e deixados para traz a qualquer custo. O preço geralmente é a dignidade.

“A raiz do mal reside no fato de se insistir demasiadamente que no êxito da competição está a principal fonte de felicidade”, Bertrand Russell

Se não tolerarmos descer degraus na escala da dignidade humana a fronteira entre a competição sadia e digna estará sempre entre nós e a degradação. Não podemos abrir concessões à indignidade por causa da competição; seja qual for o prêmio envolvido. E assim: competição e dignidade não serão excludentes.

“Uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia” Voltaire

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